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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Feira da Ribeira

Um dos meus programas favoritos é ir à feira da Ribeira aos sábados. O sortimento é ótimo, podendo-se encontrar folhas como lola rosa, alface frisé, alface roxa, brotos de feijão e alfafa entre outras, que não são encontradas em supermercados e nas outras feiras do bairro.

Geralmente vou de bicicleta, faço as compras, como pastel com caldo de cana e vou embora. Infelizmente, as barracas que vendiam cerveja gelada e frutos do mar preparados na hora foram proibidas pela prefeitura. Os próprios feirantes que deixavam a praça suja e os frequentadores que urinavam na porta dos prédios foram os responsáveis pela proibição. Era ótimo, os peixes eram realmente gostosos e o clima da Ribeira complementava o ambiente. Lembro que participei da primeira reunião da Confraria do Chapéu, um grupo de amigos, todos com chapéus, que se reuniam para beber e comer ao som do Bicudo, um dos maiores músicos da Ilha. Eu e minha digníssima com nossos Panamás na cabeça curtindo um belo sábado de sol.

Tinha também o acarajé da Rose, que agora possui uma barraca fixa no ponto do Extra e que em breve receberá uma postagem própria.

Várias vezes saí de lá por volta das cinco da tarde, depois de passar a tarte bebendo. Mas se você ainda quer tomar algumas depois das compras pode parar no Periquito, trailler ao lado da antiga estação das barcas, que tambér serve ótimos petiscos em frente ao mar.

Além disso, a feira possui duas atrações extras: o Laticínios Ribeira, excelente lugar para comprar frios, vinhos, algumas cervejas importadas e outras iguarias (também receberá uma postagem própria), e, do outro lado, no final da rua, o galeto assado na brasa. Em uma churrasqueira bem grande, galetos, linqüiças e costelinhas são assadas.

Galeto na brasa

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