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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

E o Exército?

Segundo Wagner Martins, da agência Espalhe, o poder dos blogs não está concentrados nos 100 maiores, e sim, diluído nos milhares de blogs e no total de suas audiências e na sua diversidade. Neste cenário, idéias e manifestos se propagam em alta velocidade.

O povo brasileiro é muito passivo (não confunda com pacífico), aceitando com resignação divina todas maselas sociais resultantes de um sistema governado por interesses individuais de seus integrantes. Em qualquer outro país, na Europa ou aqui mesmo, na América Latina, por muito menos do que fazem conosco vai todo mundo pra rua, o país realmente pára. O governo tem medo do povo e do que ele é capaz de fazer. Aqui é esse oba oba e a gente continua dançando no carnaval e indo ao Maracanã.

Como não sou sociólogo, não pretendo discutir porque isso acontece, e muito menos se essas “manifestações” nos blogs contribuem com esse espírito banana do brasileiro, canalizando energia para ações que não trazem resultados, quando deveríamos chamar a população para ocupação do espaço público e mostrar nossa indignação. O fato é que certas idéias nascem em blogs e se propagam rapidamente atingindo milhares de pessoas.

Com esse espírito, vi um movimento no Haznos convocando os blogueiros e seus leitores a discutir o papel das Forças Armadas no país. Gostei da idéia e estou encampando o movimento.

Você, caro leitor, me responda uma coisa: qual é o papel das Forças Armadas no Brasil. É claro que é defender a nação contra ameaças externas blá, blá, blá. Mas em tempos de paz, você não acha que eles deveriam dar uma contribuição mais efetiva para sociedade?

Sei na Amazônia eles possuem um trabalho muito importante na defesa das fronteiras (que, aliás, nem são tão bem protegidas assim, vide a grande quantidade de drogas e armas que entram no país), assistência às populações ribeirinhas entre outras atividades. Mas e nos grandes centros urbanos? O que eles fazem?

É uma instituição que só olha para seus quadros, sempre requerendo mais benefícios, maiores soldos e mordomias, sem mover uma palha em benefício dos brasileiros.

Por outro lado, a violência tem raízes muito mais profundas do que a falta de policiamento nas ruas. Falta educação, moradia, saneamento, emprego e muitas outras coisas para boa parte dos brasileiros. Enquanto o Estado não suprir essas necessidades, continuaremos com altos índices de violência. Colocar o Exército na rua seria só empurrar a sujeira para baixo do tapete.

Resumindo: o Exército nada faz, assim como nenhum outro órgão do governo. Será que ele deve ser usado no policiamento?

Fica a pergunta e o selo da campanha.


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