Putaquiupariu! Não existe outra forma de descrever o Angu do Gomes, nem palavras dignas que façam você ter noção do que é esse prato.
Tá bom, exagerei, mas o angu é muito bom.
O Angu do Gomes é uma instituição carioca, muito famosa da década de 60 quando possuia uma carrocinha na Praça XV que alimentou toda uma geração de malandros. Mas quando digo malandro, leia-se MALANDRO. A Lapa não era esse parque temático que é hoje e não era qualquer um que por lá andava. Quase não existia preocupação com a higiene na preparação do angu. Os pratos de alumínio eram todos lavados com a mesma água.
Mas agora a história é outra. No final do ano passado o Angu do Gomes voltou com um restaurante próprio. Tá certo, não é bem uma volta. Um empresário conhecedor da fama do falecido Gomes resolveu resgatar (e faturar) a lenda que ainda habita a lembrança de muita gente (os que sobreviveram às infecções intestinais).
O lugar escolhido para o restaurante também tem história: o Largo São Francisco da Prainha, na Praça Mauá, aos pés do Morro da Conceição, lá onde ocorrem os ensaios dos Escravos da Mauá.
Agora vamos ao prato: são cinco sabores, calabresa, carne moída, frango, tradicional e vegetariano. Os molhos são extremamente bem temperados e são cobertos pelo angu. Comi o de calabresa, que vem cortada em pedaços pequenos e banhada num caldinho que é absorvido pelo angu, misturando os sabores e adquirindo uma consistência ótima.
A calabresa picada fica por baixo do angu, que praticamente bóia sobre o caldo
No cardápio você também pode pedir bolinho de feijoada recheado com couve, moela, kafta entre outros pratos. O angu custa R$9,90, mais 10 por cento.
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mo
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