Sexta-feira, dia dos namorados. Como não deu para planejar nada durante a semana, não pude fazer nenhuma reserva, então resolvemos pegar o carro e sentar no primeiro lugar com uma mesa vazia. Infelizmente ainda não conheci nenhum restaurante que me faça ficar mais que 5 minutos numa fila.
É óbvio que estava tudo lotado: Sushiro, Forneria Bela Carioca, Casa Clipper, Sem Graça da Vila (juro que não entendo). Lembramos do Âncora, restaurante aberto há alguns meses em uma esquina antes da praça da Ribeira, onde antes funcionava uma padaria. Chegamos no horário de pico, um pouco depois das dez, e metade do salão ainda estava vazia. Com certeza não era um bom sinal, mas o que eu procurava naquele momento era apenas um lugar onde eu pudesse sentar e conversar com minha digníssima. Se pudesse fumar, ainda melhor.
Chope gelado e boa música, apesar do músico não ter atendido meu pedido, discretamente escrito num guardanapo deixado em cima do amplificador. Tocar em barzinho já foi início para grandes artistas, e atender pedidos, por pior que seja, é muito importante para quem toca na noite. Mas tudo bem, o repertório era ótimo e o cara também.
Fizemos nossos pedidos e fomos alertados pelo garçom (apenas dois para toda casa, que a esta altura já estava completamente cheia) que ia demorar. Tudo bem, imploramos por mais alguns chopes, que demoravam uma eternidade para chegar, até que não agüentei mais e perguntei quanto tempo mais tinha que esperar para comer. A resposta foi ótima:
- Os prato tudo tão demorando pra sair aí, ó!
Perfeito. Encerramos a conta, saímos sem comer, tive que levantar e ir até o balcão para pagar e fomos para o Kareka’s, que como sempre nos atendeu maravilhosamente bem com seus maravilhosos caldos e pastéis. Ainda bem que minha digníssima não tem frescura.
Não sei, mas provavelmente o Âncora nunca deve ter tido a casa tão cheia e por isso seus dois garçons e poucos cozinheiros enfrentaram uma desafio hercúleo para atender a todos. É claro que não conseguiram, tudo estava demorando e o estresse era visível em seus rostos. Um dos problemas em gerenciar um empreendimento sazonal ou com horários de pico é a quantidade de funcionários que se contrata. Se tiverem poucos, quando houver maior movimento eles não darão conta do recado. Se contratar o suficiente para esses momentos, em horários com menos clientes eles ficarão ociosos. O ideal neste caso é ter uma estrutura flexível que possa ser aumentada conforme a demanda.
Um outro problema foi o cardápio. Apesar do nome (Âncora), eles não são especialistas em frutos do mar. Aliás, eles não são especialistas em nada. Tem de tudo lá: pizzas, crepes, carnes, peixes, entre outras opções. Não que isso seja errado, muitos lugares funcionam assim e dão muito certo, atraindo clientes com outras características, como bom serviço ou um ambiente agradável. Não que o ambiente do Âncora não seja agradável, o lugar é arrumado, possui um ótimo banheiro (quesito importantíssimo, principalmente para AS clientes), mas neste caso, sem outros atrativos, pode ser considerado um ponto negativo. O lugar não ficará conhecido pela comida ou pelo atendimento, e, em se tratando de um restaurante, é muito comprometedor.
Resumindo: como não comi, não tem crítica, e acho que não voltarei lá. Talvez até seja bom em um dia comum, mas em dias comuns sempre poderemos contar com outras opções.
Pontos positivos: boa música e ambiente agradável. Pode-se fumar nas mesas periféricas.
Pontos negativos: atendimento extremamente deficitário e cardápio muito genérico.
Alguém já foi lá?
É óbvio que estava tudo lotado: Sushiro, Forneria Bela Carioca, Casa Clipper, Sem Graça da Vila (juro que não entendo). Lembramos do Âncora, restaurante aberto há alguns meses em uma esquina antes da praça da Ribeira, onde antes funcionava uma padaria. Chegamos no horário de pico, um pouco depois das dez, e metade do salão ainda estava vazia. Com certeza não era um bom sinal, mas o que eu procurava naquele momento era apenas um lugar onde eu pudesse sentar e conversar com minha digníssima. Se pudesse fumar, ainda melhor.
Chope gelado e boa música, apesar do músico não ter atendido meu pedido, discretamente escrito num guardanapo deixado em cima do amplificador. Tocar em barzinho já foi início para grandes artistas, e atender pedidos, por pior que seja, é muito importante para quem toca na noite. Mas tudo bem, o repertório era ótimo e o cara também.
Fizemos nossos pedidos e fomos alertados pelo garçom (apenas dois para toda casa, que a esta altura já estava completamente cheia) que ia demorar. Tudo bem, imploramos por mais alguns chopes, que demoravam uma eternidade para chegar, até que não agüentei mais e perguntei quanto tempo mais tinha que esperar para comer. A resposta foi ótima:
- Os prato tudo tão demorando pra sair aí, ó!
Perfeito. Encerramos a conta, saímos sem comer, tive que levantar e ir até o balcão para pagar e fomos para o Kareka’s, que como sempre nos atendeu maravilhosamente bem com seus maravilhosos caldos e pastéis. Ainda bem que minha digníssima não tem frescura.
Não sei, mas provavelmente o Âncora nunca deve ter tido a casa tão cheia e por isso seus dois garçons e poucos cozinheiros enfrentaram uma desafio hercúleo para atender a todos. É claro que não conseguiram, tudo estava demorando e o estresse era visível em seus rostos. Um dos problemas em gerenciar um empreendimento sazonal ou com horários de pico é a quantidade de funcionários que se contrata. Se tiverem poucos, quando houver maior movimento eles não darão conta do recado. Se contratar o suficiente para esses momentos, em horários com menos clientes eles ficarão ociosos. O ideal neste caso é ter uma estrutura flexível que possa ser aumentada conforme a demanda.
Um outro problema foi o cardápio. Apesar do nome (Âncora), eles não são especialistas em frutos do mar. Aliás, eles não são especialistas em nada. Tem de tudo lá: pizzas, crepes, carnes, peixes, entre outras opções. Não que isso seja errado, muitos lugares funcionam assim e dão muito certo, atraindo clientes com outras características, como bom serviço ou um ambiente agradável. Não que o ambiente do Âncora não seja agradável, o lugar é arrumado, possui um ótimo banheiro (quesito importantíssimo, principalmente para AS clientes), mas neste caso, sem outros atrativos, pode ser considerado um ponto negativo. O lugar não ficará conhecido pela comida ou pelo atendimento, e, em se tratando de um restaurante, é muito comprometedor.
Resumindo: como não comi, não tem crítica, e acho que não voltarei lá. Talvez até seja bom em um dia comum, mas em dias comuns sempre poderemos contar com outras opções.
Pontos positivos: boa música e ambiente agradável. Pode-se fumar nas mesas periféricas.
Pontos negativos: atendimento extremamente deficitário e cardápio muito genérico.
Alguém já foi lá?
Sempre SEMPRE vou lá todos os sábados no horário do almoço entre 14h e 15h, e a comida de lá é maravilhosa mt boa mesmo, a picanha na chapa é uma delícia o risoto de camarão é íncrivel, vc teve uma infelicidade de ir lá mas sinceramente no dia dos namorados qualuqer lugar teria o atendimento abalado, passei no outback e a comida demorou mais de uma hora pra chegar e isso não quer dizer que eles são ruins destreinados ou algo do tipo as vezes imprevistos acontecem ;)
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