Final de semana assisti espetáculo As Meninas, com texto de Maitê Proença e Luiz Carlos Góes. Já assisti muita peça na vida, mas poucas vezes tive a oportunidade de ver todos os elementos que compõem um espetáculo tão bem amarrados, tudo funcionando em perfeita harmonia: cenário, luz, figurinos, texto, as atrizes, direção e todo o resto. Uma obra rara, de uma beleza e delicadeza que me fez rir e chorar alternadamente do início ao fim.
A história se passa em um velório e as duas atrizes principais interpretam meninas, ambas com doze anos de idade. Patrícia Pinho, que interpreta a criança Luzia, é genial. Sua personagem não ficou estereotipada, tampouco imbecilizada, como é comum em adultos fazendo papéis de crianças. Ela não abandona a personagem em nenhum momento, até mesmo quando fica calada no canto do palco a Luzia está presente, com seus movimentos mais sutis, desde o pé até a forma como senta. O texto também é encantador, levando ao público os dilemas e idiossincrasias do universo infantil, arrancando gargalhadas e lágrimas de todos.
O cenário é perfeito para qualquer iluminador, composto por telas brancas translúcidas e giratórias, que absorvem completamente as cores das luzes dos refletores, transmitindo com precisão o clima de cada cena e fazendo com que o público experimentasse a sensação que o diretor Amir Haddad queria que sentíssemos. Luzes frias transmitiam uma paz e tranqüilidade que me lembrou muito um quarto infantil ou um berçário. Luzes quentes para os momentos mais agitados.
Seria total falta de consideração não citar as outras atrizes: Vanessa Gerbelli, Analu Prestes, Clarisse Derzié Luz (maravilhosa) e Sara Antunes. Na verdade, toda e equipe técnica deveria ser citada, já que todo o conjunto da obra não deixou nada faltando.
O espetáculo fica em cartaz até próximo dia 20 no Teatro Laura Alvim (Ipanema) e o ingresso custa R$40,00.
A história se passa em um velório e as duas atrizes principais interpretam meninas, ambas com doze anos de idade. Patrícia Pinho, que interpreta a criança Luzia, é genial. Sua personagem não ficou estereotipada, tampouco imbecilizada, como é comum em adultos fazendo papéis de crianças. Ela não abandona a personagem em nenhum momento, até mesmo quando fica calada no canto do palco a Luzia está presente, com seus movimentos mais sutis, desde o pé até a forma como senta. O texto também é encantador, levando ao público os dilemas e idiossincrasias do universo infantil, arrancando gargalhadas e lágrimas de todos.
O cenário é perfeito para qualquer iluminador, composto por telas brancas translúcidas e giratórias, que absorvem completamente as cores das luzes dos refletores, transmitindo com precisão o clima de cada cena e fazendo com que o público experimentasse a sensação que o diretor Amir Haddad queria que sentíssemos. Luzes frias transmitiam uma paz e tranqüilidade que me lembrou muito um quarto infantil ou um berçário. Luzes quentes para os momentos mais agitados.
Seria total falta de consideração não citar as outras atrizes: Vanessa Gerbelli, Analu Prestes, Clarisse Derzié Luz (maravilhosa) e Sara Antunes. Na verdade, toda e equipe técnica deveria ser citada, já que todo o conjunto da obra não deixou nada faltando.
O espetáculo fica em cartaz até próximo dia 20 no Teatro Laura Alvim (Ipanema) e o ingresso custa R$40,00.
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