Estudar é uma merda. Já dizia o agente Smith, do Matrix: a ignorância é uma dádiva (eu sei, essa frase tem sido usada há alguns séculos por diversos pensadores, mas resolvi citar Matrix para que meus leitores com baixa escolaridade pudessem entender).
Explico: quanto mais eu leio, quanto mais peças teatrais e filmes de arte assisto, quanto mais eu discuto com meus amigos letrados que acham Kill Bill um máximo (eu acho uma grande merda), mais exigente vou ficando. Mais difícil vai ficando para eu achar alguma manifestação artística que me agrade.
Isso faz com que eu me sinta no meio de um mar de mediocridade, onde novelas são assistidas diariamente por milhões de pessoas, músicas com letras simplórias são grandes sucessos e Paulo Coelho é best seller.
Devido a minha baixa dotação orçamentária, vivo angustiado em meio a plebe e a gentália, assistindo O Caminho das Índias na casa de amigos e ouvindo o funk do filho da vizinha.
Viver no Brasil é foda!
Mas tem um porém (sempre terá um porém). Vez por outra somos brindados com espetáculos que nos fazem refletir, filmes que nos fazem chorar e trupes de rua que nos fazem rir. São os poréns que me mantêm vivo.
Essa introdução foi apenas para mostrar mais um artista anônimo que se apresenta nas ruas do Rio:
Explico: quanto mais eu leio, quanto mais peças teatrais e filmes de arte assisto, quanto mais eu discuto com meus amigos letrados que acham Kill Bill um máximo (eu acho uma grande merda), mais exigente vou ficando. Mais difícil vai ficando para eu achar alguma manifestação artística que me agrade.
Isso faz com que eu me sinta no meio de um mar de mediocridade, onde novelas são assistidas diariamente por milhões de pessoas, músicas com letras simplórias são grandes sucessos e Paulo Coelho é best seller.
Devido a minha baixa dotação orçamentária, vivo angustiado em meio a plebe e a gentália, assistindo O Caminho das Índias na casa de amigos e ouvindo o funk do filho da vizinha.
Viver no Brasil é foda!
Mas tem um porém (sempre terá um porém). Vez por outra somos brindados com espetáculos que nos fazem refletir, filmes que nos fazem chorar e trupes de rua que nos fazem rir. São os poréns que me mantêm vivo.
Essa introdução foi apenas para mostrar mais um artista anônimo que se apresenta nas ruas do Rio:
Com todos seus problemas (violência, alto custo de vida, baixos salários, desemprego, serviços de merda entre outros) ainda podemos sair na rua e encontrar esse tipo de coisa.
Depois da apresentação e da passada do chapéu, ainda pude presenciar mais uma estranha interação entre seres humanos. Um rapaz com voz afeminada pediu para tirar uma foto como o Michael Jackson. Claro que eu fui escolhido para registrar esse momento. Enquanto eles se preparavam, o diálogo a seguir aconteceu:
(Rapaz com voz afeminada): - É muito difícil ser cover do Michael Jackson?
(Michael Jackson): - Cara, tem que ensaiar oito meses direto. Por quê? Você quer ser dançarino?
O rapaz abre uma sacola, mostrando algumas peças de um figurino de Michael Jackson.
(MJ): - Se você quiser eu posso te ensinar. Faço um precinho camarada.
(RCVA): - Beleza, beleza.
(MJ): - Dependendo de como você se sair, a gente pode até fazer shows juntos.
(RCVA, feliz): - Legal! Legal!
Os dois trocaram telefones. Pensei em anotar o do Michael Jackson para colocar aqui mas desisti.
(Rapaz com voz afeminada): - É muito difícil ser cover do Michael Jackson?
(Michael Jackson): - Cara, tem que ensaiar oito meses direto. Por quê? Você quer ser dançarino?
O rapaz abre uma sacola, mostrando algumas peças de um figurino de Michael Jackson.
(MJ): - Se você quiser eu posso te ensinar. Faço um precinho camarada.
(RCVA): - Beleza, beleza.
(MJ): - Dependendo de como você se sair, a gente pode até fazer shows juntos.
(RCVA, feliz): - Legal! Legal!
Os dois trocaram telefones. Pensei em anotar o do Michael Jackson para colocar aqui mas desisti.
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