Sexta-feira, final do expediente. Recebo uma ligação com uma dica quentíssima. Teria que verificar imediatamente. Local da ocorrência: Cinelândia. Pego minha bolsa e saio.
Foi minha digníssima quem ligou para avisar que tinha uma baiana vendendo acarajé em frente ao Palácio Pedro Ernesto. Sapiente que esse é meu prato favorito, tirou imediatamente o celular da bolsa para me avisar. No caminho passei pelo Largo da Carioca e lá estava a Cida, que já descrevi nesta postagem de 2008. Ela não aparecia por lá há algum tempo, mas em setembro o alcaide Eduardo Paes autorizou as baianas a venderem seus quitutes nas ruas (link) e o Rio aos poucos está sendo tomado pelo cheiro do azeite de dendê, deixando a cidade mais feliz.
A barraca do Rosa está sendo montada de terça a sexta, das 13 às 20 horas, aproximadamente, bem no meio da Cinelândia. O acarajé estava gostoso, bem dourado, mas muito pequeno e achatado. Em poucas mordidas já tinha acabado, além de ser pouco suculento. Na Ciça, que para mim é o que todo acarajé deveria ser, o comensal passa alguns segundos rodando o quitute na mão procurando o melhor lugar para morder, de forma a não se sujar tanto e não fazer com que o farto recheio caia. É muito suculento e deixa a boca toda em festa, além de ter o mesmo preço.
Acarajé da Rosa - gostoso, mas pequeno e pouco suculento |
Resumindo: a Rosa tem potencial, sabe preparar acarajé, só precisa parar de judaria e aumentar o bolinho e a quantidade de recheio. Continuarei com minha querida Ciça.
Acarajé da Rosa
De terça a sexta, das 13 às 20 horas
R$6,00
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