Salão do Popô Tá |
Um sábado qualquer, resolvi pedalar pela Ilha a procura de um texto para colocar aqui. No caminho lembrei do Popô Tá, e foi para lá que rumei.
O nome é bizarro, faz uma referência ao bairro e ao dono sempre (ou quase sempre) presente no estabecimento. Localizado num sobrado no Cocotá, possui uma simpática varanda que dobra a esquina das ruas Capitão Barbosa e Nereida.
Além da referência ao proprietário, em muito o local se parece com o Kareka's: banheiros limpos e com papel toalha (importante para as meninas), cerveja gelada, cardápio farto e barato. Me lembra os bons tempos do nosso amigo desprovido de pelos na cabeça, quando não enchia tanto.
Porção de pastel do Popô Tá |
No domingo o Popô Tá costuma fechar cedo e eventualmente a cozinha pode não funcionar, tudo varia de acordo com os jogos de futebol do dia. Uma pena, estava seco para pedir um trio família, que consiste em duas carnes do cardápio mais batata ou aipim frito. Por honestos R$24,00, é servido numa grande bandeja. Já de quarta à sábado funciona até uma da manhã.
Isca de frango e peixe, bolinho de bacalhau, filé aperitivo, lingüiça mineira, calabresa, caldos diversos e sanduíches, entre outros itens, completam o típico cardápio de butiquim.
Página 1 do cardápio |
Página 2 do cardápio |
É frequentado majoritariamente por moradores da região que no carnaval se juntam para formar o bloco Popô Tá. Passei por lá no dia do desfile, e o carro de som era um daqueles utilizados em mensagens de aniversário, que param na frente da casa do infeliz e um desgraçado qualquer fica com o microfone felicitando o pobre coitado, para deleite dos "amigos" que assistem o companheiro passando por uma humilhação pública.
Além disso, a banda era desafinada, provavelmente por conta do teor alcóolico no sangue de seus integrantes, sem falar do intérprete que desconhecia as letras das músicas que cantava. Mas todos estavam se divertindo muito, e isso para mim é o que importa.
Gostei muito de lá, voltarei com certeza.
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