Depois do carnaval do ano passado, resolvi perder peso. Olhando as fotos, percebi que não dava mais para continuar daquele jeito. Nunca fui gordo, mas estava com uma barriga saliente e hábitos não saudáveis, e meu corpo cobraria se continuasse me alimentando de forma errada e sem praticar exercícios físicos.
Desde então comecei a fazer pequenas mudanças. Inicialmente deixei de comer dois acarajés da Ciça na sexta, depois deixei de comer dois pastéis da feira. No almoço, abandonei a pensão da Tia e passei a ir a um quilo. Em agosto comprei uma bicicleta e cada dia que passa adoto mais um novo hábito. Agora, tenho consumido bastante soja no lugar da carne. Estou fazendo diversas receitas, que com arroz, macarrão e pães integrais me fornecem a proteína e fibras que preciso com pouca gordura.
Mas com o plantio da soja vem o desmatamento da Amazônia, grilagem, violência, mortes, conflitos. Pequenos agricultores que se recusam a vender suas terras para a agroindústria são assassinados e suas casas são incendiadas. Com as madereiras e a pecuária, a soja é campeã em trabalho escravo e assassinato de trabalhadores.
Muitos dos produtos que consumimos são fruto de algum tipo de exploração. Calçados na Nike, camisetas da GAP, brinquedos da Disney e iPhones são apenas alguns exemplos, que utilizam trabalho semi-escravo em países em desenvolvimento. Frutas e legumes com agrotóxicos, carne com anabolizantes.
É minha gente, tá difícil.
O documentário abaixo fala sobre a soja e todas as mazelas que sua plantação tráz para a natureza e os trabalhadores da Amazônia.
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