Corei no final de semana. Elogios sinceros fazem isso comigo. Quando acontece na hora certa é um charme, mas também me denuncia nos momentos inoportunos. Fico rubro quando sou pego mentindo e em situações embaraçosas, e o rosto vermelho escancara o quanto fiquei constrangido.
Acontecia com mais frequência quando criança. A concentração de sangue no rosto o deixava quente e, para tentar minimizar os efeitos e não ser pego em flagrante delito, respirava fundo, pensava em outras coisas, tentava diminuir meu ritmo cardíaco, escondia o rosto. Tudo em vão.
A solução que encontrei foi virar um cara-de-pau, transformar o ridículo em situação corriqueira e evitar contar mentiras. Funcionou bem, tanto que até hoje pessoas que convivem comigo há muitos anos nunca me viram passar por tal situação.
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