Continuo perseguindo a meta de um dia correr uma meia maratona, 21 quilômetros. Estou quase chegando, só não me inscrevi na prova que vai acontecer em agosto por causa da Niemayer. Se fosse uma reta, certamente tentaria, já que semana passada fiz vinte quilômetros sem parar. Até queira fazer um pit stop e dar uma aliviada na Pedra da Onça, mas, com estava cheia de gente, tive seguir o exemplo do Gump e continuar correndo.
O fato é que, com as pernas doendo, precisava sentar um pouco e me reidratar. Passando em frente ao Bar da Amendoeira, vi uma ótima oportunidade para conhecer o local.
No bairro Maria das Graças, um bar homônimo já é bem conhecido da boemia carioca, famoso pela boa comida, pela proprietária que é uma gracinha e está sempre do lado de dentro do balcão, e pela chopeira de bronze, uma raridade. Obviamente, o nome se refere à árvore a fornece sombra em frente aos dois bares.
Na Ilha do Governador (acredito não se tratar de uma filial), o bar passou recentemente por uma reforma. Até tentei parar lá outro dia, mas estava rolando uma roda de samba que me fez continuar o caminho até a Praia da Bica. Desta vez, sem barulho, sentei da varanda em L na esquina da Estrada da Bica com a Rua Ipiru (ui).
No cardápio, clássicos botequinescos como sardinha, pernil, torresmo, frango à passarinho, caldo de mocotó, sarapatel entre outros. Como não estava com fome, tive que escolher um único prato que de certa forma refletisse bem a cultura de botequim. Se este prato estivesse bem servido e gostoso, provavelmente todo o resto seguiria o padrão: moela (R$8,00).
Estava corretíssima, macia como se tivesse sido preparada na panela de pressão, bem temperada e com um molhinho gostoso que caiu muito bem com a cesta de pão. A Brahma veio gelada, por isso, pretendo um dia voltar com mais calma.
Bar da Amendoeira
Esquina da Estrada da Bica com a Rua Ipiru - Jardim Guanabara - Ilha do Governador
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